KING. DO BLUES.
Eu
tinha diversas coisas pra fazer. Pros outros. Domingo é sempre o dia
mais corrido. Andando pra lá e pra cá. Aquela impaciência. Dos
outros. Pressa pra quê? Tamo caminhando pro mesmo lugar.
Levei comigo um som pra colocar no sonzinho que durante a semana rola coisas de padre. Do outro lado sempre vem aquele brega, aquela música de dor de cotovelo. Levei comigo um som pra me acalmar e fazer as coisas fluírem bem melhor pra minha cabeça.
Levei comigo um som pra colocar no sonzinho que durante a semana rola coisas de padre. Do outro lado sempre vem aquele brega, aquela música de dor de cotovelo. Levei comigo um som pra me acalmar e fazer as coisas fluírem bem melhor pra minha cabeça.
-Se eu ouvisse 15
minutos disso aí eu ficava era doida.
Me
disse uma colega, enquanto rolava já minutos do King of Blues do
Davis. Fiquei com vontade de falar que é esse tipo de coisa que eu
escuto que me afasta um pouco da loucura que vem da minha própria
cabeça e da que vem da cabeça dos outros também. Mas que diferença
faria falar isso ou qualquer outra coisa? Cada um escolhe a própria
loucura. Ou é escolhido.
O disco de 59 do mestre Miles Davis sinceramente é uma das
coisas mais bonitas que eu já ouvi do cara, um dos meus prediletos.
Ótimo pra diversas ocasiões. Se acalmar durante estresses
desnecessários, ou pruma noite escura em que você se basta. Músicas
animadas, músicas melancólicas bonitas de ouvir.
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