PROSPECÇÃO.
Ninguém te
vê.
Só os ventos
te penetram.
Ninguém que
esteja saciado
Ou faminto
Necessita de
ti.
Neste exato
sem nome
Reintegra-te
à nuvem que passa
E ao canto das
aves.
O poeta, já
o disse,
É um ser
transparente.
Invicto. Desnecessário
Entre porcos,
hienas
E outros
viventes
Solidariamente
incompletos.
Jorge Tufic
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