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Mostrando postagens de dezembro, 2011

EMBORA.

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Eu ia fazer um texto com a lista dos 10 melhores filmes de 2011, mas então lembrei que neste ano só fui ao cinema quatro vezes. Coisa estranha e que esta ficando cada vez mais normal em minha vida, eu me distanciar daquilo que realmente gosto de fazer. Dá para ver por este blog, que praticamente abandonei neste ano, com falta de assunto, reciclando textos postados em outros lugares e poemas velhos que já foram publicados em outros blogs. É companheiros, é a vida, vamos envelhecendo e a força vai diminuindo. Só não pensei que seria tão rápido. Vejo como estranho sentir que se chegou em um ponto em que não se pode ter mais as coisas que almejou, aquilo que achava que teria um dia, que coisas iriam mudar, que eu iria mudar. É estranho sentir que um tempo para ter certas coisas já não existe mais, como se eu fosse velho demais para tentar algumas coisas, ter certas experiências. Chega a ser dramático e ridículo sentir que estou passado demais, que o tempo foi embora. Mas realment

QUANDO O REI PASSA.

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Vi via companheiro @brunofrika o link para este vídeo da música " The King rides by " de Cat Power , música originalmente gravada no disco “ What Would the Community Think ” de 96, disco que tocou muito por aqui. Nessa nova versão, Cat Power se reinventa como ela mesma sempre faz, mandando uma música bem mais longa que a original e com efeitos de guitarra e batida diferente, tirando o lado melancólico que dá tanta beleza a canção original. Ainda tô digerindo o som, já acostumado com a versão original que é uma das minhas prediletas do disco de 96. Parece que Cat Power já tá com disco novo pra sair ano que vem.   E por falar em ano que vem, já estamos no fim de 2011, que sei lá, foi mais um ano parecido com todos os outros. Se em 2012 não acabar tudo como muitos dizem, nós voltamos tentando fazer algo.

TEU ÓDIO É MINHA HERANÇA.

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Não me lembro de muitas coisas de minha infância. O passado passa e leva com ele pedaços do que se foi. Eu deixo que ele leve, eu deixo que ele apague em mim o que fui um dia. Já não sou mais aquele garoto que ria quando não sabia o que fazer, já não sou mais aquele que perguntava aos outros se tinha que sorrir quando tirava fotos. Não sou aquele. Eu já não dou mais sorrisos quando não sei o que fazer. Não me lembro de muitas coisas na minha infância, existem pequenos vestígios, pequenas recordações soltas. Uma das lembranças é dos filmes de faroeste que meu pai assistia, e que eu assistia junto com ele. Filmes preto e branco com carruagens e índios e cowboys. Esses foram os filmes que assistia com meu pai quando era pequeno. Esses são os filmes que ainda assistimos, mesmo que não mais juntos. Eu e meu pai seguimos caminhos diferentes. Ele dentro de seu jeito sério e ar calado caminhou na estrada que construiu, ou que foi ofertada a ele pela vida. Vivemos juntos mais já

INVENTANDO POESIA.

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“ O Pai – Uma Livre Perversão ” é produção dos novos realizadores de áudio visual dessa terra Fortaleza Cidade Solar. Dirigido por P.h Diaz, tem no elenco Fernando Saldanha e a poeta Patrícia Lopes . O curta com pouco mais de três minutos de duração ficou muito bom, e não sei se é só viajem minha, mas me remeteu ao cinema brasileiro do final dos anos 70 e anos 80.

HEY JIM, YOU´VE BEEN DURING MY CHILDHOOD AND WHILE I WAS A TEENAGER.

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Aí um cara e uma banda que estiveram presentes diariamente na minha infância e adolescência.

PUMAS.

Todos os barulhos que são formados na rua Transformam-se em cama e travesseiro Para quem sabe um sono futuro. O sol por sua vez nasce contra crepúsculo nublado Acima de minha cabeça, O vento traz cheiro de irmã puma incestuosa Que se esconde na parte baixa do inconsciente. Meu peito aberto é campo de guerra Meu coração frágil é alvo fácil. (De teus olhos estrelas nascem mortas E de teu peito pássaros cantam tristezas) Minha melancolia é derramada lentamente pela casa E em meus olhos cristais de sono são formados. 30/09/05 – 06:15