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Mostrando postagens de setembro, 2010

(SONHO)

Um cristal nos separa de nós mesmos E dá-nos transparência, em que através De rútilas miragens somos outros Que há tanto, em tempos idos, aspiramos. Buscamos nesse instante o que de raro E longe de corrupção em nós existe; E de estrelas tecemos nossos sonhos Sem parecer no entanto que sonhamos. O silêncio das coisas nos envolve E sonho ainda maior que qualquer sonho Através das pupilas construímos. Não castelos de brumas, que se apagam. Mas algo que de eterno e sempre novo Jamais aos nossos olhos se revela. Jorge Tufic no livro “ Os Quatro Elementos ”.

ENTRE O PÚBLICO E PRIVADO.

Quem é que decide o que é público e o que é privado? Quem decide o que deve ser visto e o que não? Bom, Bill Carson é nome de fora da lei, e estando fora dela, Bill vem a alguns meses postando em seu blog Público e Privado , coisas muito boas na internet, fotos de edições antigas de revistas com nomes conhecidos e outros nem tanto. O blog, como o dono mesmo deixou escrito, não faz apologia à pirataria, só manda fotos de edições scaneadas de revistas que são encontradas com muita facilidade na internet. Nos tempos atuais, com a fácil a distribuição de músicas, hqs, revistas e o escambal, a tentativa de fechar blogs não passa de perda de tempo. No mundo da internet não existe espaço para o que é privado, quase tudo se torna algo público, dês de uma mulher indo procurar o chip do celular que ficou com o namorado, a uma cicareta dando para o namorado na praia. Felizmente, ou infelizmente, coisas assim acontecem. Como gosto muito de minha própria privacidade, e a dos outros também, fico ap

ABRAÇO NO JORGE.

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Ontem à noite, o poeta Jorge Tufic relançou, entre outros de seus vários livros; “ Poemas – Coral das Abelhas ” no Bazar das Letras , evento mensal que é patrocinado pelo Sesc e feito pelo Abraço Literário , que acontece no anfiteatro do Sesc (ao lado do mercado São Sebastião) todas as terças-feiras às 19 horas. E ontem fui conferir a conversa que o também escritor Carlos Vasconcelos fez com Tufic, escritor que depois de morar no amazonas, em dezembro fará 18 anos que escolheu (ou foi escolhido, como o mesmo disse) o Forte Fortaleza para ser sua moradia. Dono de vários livros de poesia, prosa e memórias, Tufic é um admirador tanto do verso livre como do soneto para dar forma a seu pensar e sentimento literário, e durante uma hora de conversa bem humorada, falou de sua história pessoal, e de sua história literária. Sempre com uma simplicidade admirável, falando sempre brandamente como se não desse tanta importância ao que escreve e ao fato de mesmo não sendo um poeta conhecido nacio